sábado, 12 de março de 2011

Talvez o Fim do Cabo Eleitoral!

A Câmara analisa um Projeto de Lei que proíbe a contratação de cabos eleitorais e altera a lei reguladora das eleições. Segundo o autor do projeto, o ex-deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP),  as eleições viraram uma espécie de negócio e o cabo eleitoral, recebe de acordo com a quantidade de votos angariados. Para Madeira, o fim do voto como mercadoria, assegura a “ vivência da democracia plena”. O texto seguirá para análise nas Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e pelo Plenário.

 Projeto de Lei 8040/10, do ex-deputado Arnaldo Madeira, que proíbe a contratação de cabos eleitorais. Segundo o texto, cabo eleitoral é quem obtém, capta ou influencia votos mediante remuneração ou vantagem. A proposta altera a Lei 9.504/97, que estabelece normas para as eleições. Segundo o autor do projeto, as eleições viraram um negócio, e o voto um produto a ser comercializado. Para gerenciar esse negócio, afirma Madeira, nasceu a figura do cabo eleitoral, que recebe de acordo com o número de votos angariados. “Por isso, ser cabo eleitoral no Brasil virou profissão sazonal”, critica.
Para Madeira, o fim da "mercantilização do voto" assegurará a vivência de uma democracia plena. “O sistema vigente repudia a compra do voto, mas permite a sua influência pelo cabo eleitoral”, aponta.
Madeira fez uma ressalva com relação aos cabos eleitorais não remunerados, que, segundo ele, “influenciam não pelo poder da moeda, mas pelo poder da palavra” e devem continuar a existir.

Tramitação
Quando uma proposta apresentada é semelhante a outra que já está tramitando, a Mesa da Câmara determina que a mais recente seja apensada à mais antiga. Se um dos projetos já tiver sido aprovado pelo Senado, este encabeça a lista, tendo prioridade. O relator dá um parecer único, mas precisa se pronunciar sobre todos. Quando aprova mais de um projeto apensado, o relator faz um texto substitutivo ao projeto original. O relator pode também recomendar a aprovação de um projeto apensado e a rejeição dos demais.  com o PL 6775/06, que trata do mesmo tema. As propostas serão analisadas pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e pelo Plenário.

11 comentários:

Anônimo disse...

NESSA ULTIMA CAMPANHA VI GENTE COM ORGULHO DIZENDO, SOU PUDIM, SOU rH, SOU CLARISSA, SOU DAVI, SOU TODO MUNDO ATÉ ME PAGAR!

Anônimo disse...

E para presidente que Campos ferveu cabos de Dilma, Serra e Marina...

Anônimo disse...

PIOR FOI 2000 HOMENS NA RUA E NA PRESTAÇAO DE CONTAS DA CAMPANHA APRSENTAVAM 100 HOMENS

Anônimo disse...

tambem acompanhei determinado politico que declarou 20 e tinha mais de 2 mil pessoas

Anônimo disse...

é isso

Jorge Campos disse...

Se isso realmente for aprovado, será o fim do Império dos Garotinhos .

Anônimo disse...

será o fim de todo mundo!

mistersales disse...

SERÁ O FIM DE TODOS QUE USAM DE CABOS ELEITORAIS REMUNERADOS PARA ANGARIAR E COMPRAR OS VOTOS DAQUELES QUE NÃO TEM ESCRÚPULOS E TROCAM SEUS VALOROSOS DIREITOS POR PEQUENOS FAVORES E/OU MÍSEROS 50 REAIS, CONTRIBUINDO MAIS AINDA PARA AS CORRUPÇÕES ELEITORAIS.

mistersales disse...

EM TEMPO: GAL, PARABÉNS, SEJA BEM VINDA À GRANDE REDE.

Anônimo disse...

Me falaram que tem deputado devendo até hoje, alguem sabe disso?

Anônimo disse...

MISTERSALES vc está certíssimo, mas o que tem de gente inexcrupulosa na política... Tem cabo eleitoral ganhando 10 mil de nomeaçao.