sexta-feira, 8 de abril de 2011

NA BARBEARIA WELINGTON DISSE QUE FARIA UMA TRAGÉDIA

Vizinhos dizem que assassino anunciou tragédia em barbearia de Realengo

"Ele disse que a escola ia viver uma grande tragédia, e que ouviriam falar muito dele", denunciou comerciante

Vizinhos, amigos e parentes das 12 crianças assassinadas nesta quinta-feira (7) em uma escola municipal de Realengo acusaram a direção da instituição de ter sido avisada do massacre contra os alunos da unidade de ensino.
Segundo a comerciante Geni Zegareli, 44 anos, o assassino Welligton de Oliveira, 24 anos,  havia deixado sua casa vazia, em Sepetiba, para voltar a morar na residência da irmã, em Realengo, nas proximidades na Escola Municipal Tasso da Silveira - alvo do atentado.
"Ele contou numa barbearia próxima à escola que ainda ouviriam falar muito dele. Em seguida, ele também falou que aquela escola (Tasso da Silveira) passaria por uma tragédia, e que nunca mais ninguém ia esquecer.  Teve gente que avisou o diretor, mas nada foi feito. Não tomaram medida nenhuma", denunciou Geni.
Uma outra denúncia, no mesmo sentido, foi feita pela aluna Pâmela Cristine Ferreira, de 13 anos. A adolescente também garante que o diretor já havia sido avisado sobre a tragédia.
" A tia da biblioteca avisou o diretor, que o atirador tinha ameaçado entrar lá. Só que o diretor não fez nada", disse a menina, que estudava no terceiro andar e só escapou da fúria de Wellington porque trancou-se no auditório da escola, com uma cadeira atrás da porta.

Um comentário:

Anônimo disse...

Em sua página no Orkut, Wellington Menezes de Oliveira anunciou o massacre promovido na escola Tasso da Silveira, no Rio, em que 11 crianças morreram em razão de tiros disparados por ele. "É hojeee, 7/4/2011", afirmou. Ele deixou uma carta que acaba de ser divulgada. Com expressões de cunho religioso, que remetem aos costumes muçulmanos, ela acrescenta um forte elemento à tese de que o crime foi premeditado. Abaixo, os primeiros trechos da carta do assassino:

“Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter um contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão, os que cuidarem de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar, após me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão. Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme. Minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e está sepultada no cemitério Murundu. Preciso de visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida.”