Noiva diz que amigos esportistas pagariam soltura do goleiro Bruno
Belo Horizonte (MG) - O deputado estadual Durval Ângelo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, disse nesta quarta-feira que Ingrid Calheiros, noiva do goleiro Bruno, relatou no depoimento que deu à comissão que "amigos esportistas" do Rio de Janeiro já teriam levantado todo dinheiro que seria para pagar o serviço do advogado Robson Pinheiro para tirar o jogador da cadeia. A quantia, R$ 1,5 mi, teria sido pedida por Pinheiro em um suposto acordo que contaria com a participação da juíza da cidade de Esmeraldas (MG), Maria José Starling.
A iniciativa dessas pessoas ligadas ao esporte carioca, segundo o deputado, surgiu depois de uma reunião na capital fluminense entre eles e Robson Pinheiro: "No depoimento, ela disse que o advogado teria se encontrado com os amigos esportistas do Bruno, que estariam dispostos a pagar o dinheiro. Mas precisamos dos nomes dessas pessoas para confirmar se essa reunião aconteceu¿, disse.
A suposta tentativa de extorsão foi relatada pela noiva do jogador à Comissão de Direitos Humanos e à Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais (OAB-MG). Ingrid afirmou que foi procurada pelo advogado e pela magistrada, que em outubro do ano passado, depois de uma audiência do caso, disse que não havia motivo de o goleiro estar preso.
Conforme cópia do depoimento, ela, acompanhada da avó de Bruno, Stela Trigueiro, encontrou a juíza na casa da magistrada, tomou um chá e foi apresentada ao advogado Robson Pinheiro. Ingrid ouviu da juíza que era "um absurdo a prisão de Bruno e que ela gostaria muito de ajudar e estaria colocando naquele momento seu advogado pessoal à disposição". Ingrid disse ainda que, após o encontro, recebeu o contrato que tinha como cláusula exclusiva a impetração de um habeas-corpus no valor de R$ 1,5 mi, cujo pagamento deveria ocorrer em 48 horas após a libertação de Bruno.
Ingrid disse ainda que na semana em que o advogado deveria entrar com o pedido no TJ, teriam lhe cobrado o dinheiro adiantado. De acordo com Durval Ângelo, o advogado Robson Pinheiro teria percebido, depois da reunião com os amigos de Bruno, que conseguiria o dinheiro de forma mais fácil, e, "por isso, teria pedido à Ingrid que adiantasse o pagamento".
A Comissão de Direitos Humanos na Assembleia de Minas Gerais irá realizar uma audiência na sexta-feira com a presença de Ingrid e do advogado de Bruno, Claudio Dalledone Junior, para que mais detalhes e os nomes dos esportistas possam ser revelados. "Temos que ouvir essas pessoas, se não em alguma audiência aqui, mas por carta precatória do Rio de Janeiro", afirmou o deputado.
O advogado Robson Pinheiro disse que sua conduta sempre obedeceu "às normas éticas, legais e contratuais" e que rescindiu o contrato em fevereiro deste ano, quando o pedido de habeas-corpus estava prestes a ser impetrado no TJ-MG. O advogado da juíza Maria José Starling, Getúlio Barbosa Queiroz, negou que sua cliente tenha tido qualquer participação no contrato. E disse que a responsabilidade do caso é exclusiva do advogado Robson Pinheiro
A iniciativa dessas pessoas ligadas ao esporte carioca, segundo o deputado, surgiu depois de uma reunião na capital fluminense entre eles e Robson Pinheiro: "No depoimento, ela disse que o advogado teria se encontrado com os amigos esportistas do Bruno, que estariam dispostos a pagar o dinheiro. Mas precisamos dos nomes dessas pessoas para confirmar se essa reunião aconteceu¿, disse.
A suposta tentativa de extorsão foi relatada pela noiva do jogador à Comissão de Direitos Humanos e à Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais (OAB-MG). Ingrid afirmou que foi procurada pelo advogado e pela magistrada, que em outubro do ano passado, depois de uma audiência do caso, disse que não havia motivo de o goleiro estar preso.
Conforme cópia do depoimento, ela, acompanhada da avó de Bruno, Stela Trigueiro, encontrou a juíza na casa da magistrada, tomou um chá e foi apresentada ao advogado Robson Pinheiro. Ingrid ouviu da juíza que era "um absurdo a prisão de Bruno e que ela gostaria muito de ajudar e estaria colocando naquele momento seu advogado pessoal à disposição". Ingrid disse ainda que, após o encontro, recebeu o contrato que tinha como cláusula exclusiva a impetração de um habeas-corpus no valor de R$ 1,5 mi, cujo pagamento deveria ocorrer em 48 horas após a libertação de Bruno.
Ingrid disse ainda que na semana em que o advogado deveria entrar com o pedido no TJ, teriam lhe cobrado o dinheiro adiantado. De acordo com Durval Ângelo, o advogado Robson Pinheiro teria percebido, depois da reunião com os amigos de Bruno, que conseguiria o dinheiro de forma mais fácil, e, "por isso, teria pedido à Ingrid que adiantasse o pagamento".
A Comissão de Direitos Humanos na Assembleia de Minas Gerais irá realizar uma audiência na sexta-feira com a presença de Ingrid e do advogado de Bruno, Claudio Dalledone Junior, para que mais detalhes e os nomes dos esportistas possam ser revelados. "Temos que ouvir essas pessoas, se não em alguma audiência aqui, mas por carta precatória do Rio de Janeiro", afirmou o deputado.
O advogado Robson Pinheiro disse que sua conduta sempre obedeceu "às normas éticas, legais e contratuais" e que rescindiu o contrato em fevereiro deste ano, quando o pedido de habeas-corpus estava prestes a ser impetrado no TJ-MG. O advogado da juíza Maria José Starling, Getúlio Barbosa Queiroz, negou que sua cliente tenha tido qualquer participação no contrato. E disse que a responsabilidade do caso é exclusiva do advogado Robson Pinheiro
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