quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Governador de Minas visita obras do Porto do Açu


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O governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia (PSDB), visitou as obras do Superporto do Açu nesta terça-feira, dia 6, em companhia da secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck. O governador e sua comitiva foram recepcionados no porto pela prefeita de São João da Barra, Carla Machado e o empresário Eike Batista, presidente do grupo EBX, além de diretores da holding. Anastasia avaliou positivamente o empreendimento, lembrando que ele facilitará a exportação de produtos de Minas, especialmente o minério de ferro que chegará pelo maior mineroduto do Brasil, com 525 quilômetros.
Durante a visita o governador de Minas assistiu a um vídeo institucional do grupo e ouviu uma explanação quanto às possibilidades de utilização do Superporto pelas empresas mineiras voltadas ao mercado externo. Com início das operações prevista para 2012, o Completo Portuário, maior obra de infraestrutura logística da América Latina poderá captar algo em torno de U$ 20 bilhões em exportações de Minas, reduzindo os custos com transportes, especialmente a partir da ligação com o ramal ferroviário da FCA – Ferrovia Centro-Atlântica, do Grupo Vale (antiga Vale do Rio Doce).
A prefeita destacou a importância econômica do empreendimento para as regiões Norte e Noroeste do Estado. Na sua opinião, o empreendimento abre portas para novos negócios, gerando emprego e renda. Carla afirmou ainda que as relações com Minas se tornam mais estreitas e enfatizou as ações voltadas à capacitação profissional que tem sido desenvolvidas pela Prefeitura e as parcerias com o próprio grupo EBX e instituições, como o IFF – Instituto Federal Fluminense (antigo Cefet) e Faetec – Fundação de Apoio às Escolas Técnicas, do governo do Estado, no sentido de preparar a mão de obra local para os postos de trabalho. Atualmente trabalham nas obras do porto cerca de 3,2 mil pessoas, sendo 52% de São João da Barra e região.
Ao mesmo tempo a prefeita demostrou as preocupações que o Município tem com planejamento e todos os efeitos decorrentes de um crescimento acelerado:
- Temos trabalhado muito no sentido de atender a todas às demandas e especialmente de construirmos soluções viáveis, mitigando efeitos negativos, ressaltou.
O Superporto será uma alternativa também para o escoamento de outros produtos do Estado, como o ferro-gusa, o açúcar e o café. Além de exportado, parte do minério de ferro que vier das lavras em Conceição do Mato Dentro, na região Central do estado, será aproveitado pela indústria do aço, já que estão previstas duas plantas siderúrgicas – uma da chinesa Wisco e outra do grupo ítalo-argentino Ternium-Techint, no Distrito Industrial localizado na retro área do porto. O aço abastecerá o polo metal mecânico que contará com um estaleiro do próprio grupo EBX em parceria com a coreana Hyundai, uma montadora de automóveis e duas termelétricas, que abastecerão as empresas instaladas reduzindo em 30% o custo com energia.
Já o presidente do Grupo EBX disse que a intenção do convite feito ao governador de Minas foi mostrar o que o Complexo Industrial do Superporto do Açu pode proporcionar às empresas mineiras em termos de eficiência e redução de custos para exportação, mas também em relação à importação: “em Minas Gerais, algumas indústrias não aumentam a sua produção, porque tem um gargalo para a exportação. É um porto que está sendo construído para todo o Brasil, mas Minas é um dos estados que vai tirar maior vantagem, como o Rio de Janeiro e o Espírito Santo”, explicou.
Fonte: Campos 24 horas.

Um comentário:

Anônimo disse...

A RESPOSTA PARA:
ESTÁ MELHOR OU PIOR?

A dias perguntaram por aí:
- ESTE É PIOR OU MELHOR ?
Resposta: Profissionalizou-se.

Se naquele era tudo muito a vontade, neste não é bem assim.

Naquele a roubalheira era de amador, todos apanhavam tudo o tempo todo.
Neste não, só alguns poucos e com muito cuidado e quando autorizado pelo Chefe.

Naquele, o dinheiro era entregue "na mão".
Neste tudo é terceirizado, via Banco. Por vezes usa-se um Sindicato como lavanderia.

Naquele, por falta de planejamento na hora da pilhagem, tinham que alugar diversos apartamentos, muitos fora da cidade só para guardar o dinheiro arrecadado, coisa de amador.
Neste o esquema é por vias transversas, via Banco onde posteriormente é "lavado", remetido para outras empresas isentas até mesmo de declaração.

Naquele, falavam tudo, tudinho mesmo pelo celular. E deu no que deu.
Neste já esta tudo combinado bem antes da licitação, da terceirização, do superfaturamento. No celular é proibido tocar em "certo assuntos", sob pena de perder o esquema. É falta grave. São profissionais.

Naquele tratavam tudo abertamente.- É tanto por tanto e entregue a fulano!
Neste quando vão tratar do esquema , o pessoal é revistado, não pode portar nada, nada mesmo, eletrônico, afinal são profissionais, não irão dar uma mole dessas.

Então, se melhorou ou piorou, isso depende, resta saber para o bolso de quem esta indo!

Postado por:
(BLOG) José Renato Rangel Duarte
Quarta-feira, Setembro 07, 2011