segunda-feira, 11 de abril de 2011

OUTRO TERREMOTO NO JAPÃO

Terremoto de 6,6 graus atinge o Japão um mês depois das catástrofes
 


O governo japonês ampliou a zona de segurança ao redor da central nuclear de Fukushima na segunda-feira, exatamente um mês depois da catástrofe de 11 de março e no dia em que um tremor de 6,6 graus voltou a abalar o nordeste do país, provocando uma morte um breve alerta de tsunami.

O terremoto sacudiu o já devastado nordeste do Japão às 17h16 (5h16 de Brasília) e teve epicentro localizado a menos de 100 km da central nuclear de Fukushima Daiichi (Nº1), onde a energia elétrica foi cortada por alguns minutos.Uma hora e meia antes, às 14h46, horário exato do terremoto de 11 de março, os habitantes do nordeste respeitaram um minuto de silêncio em memória dos 13.127 mortos e 14.348 desaparecidos da catástrofe.

Em Fukushima não foi registrado nenhum dano, segundo a Tokyo Electric Power (Tepco), empresa que opera a central. O novo tremor secundário, um dos mais de 400 registrados desde o terremoto de 11 de março, comoveu a população local, que continua sob o impacto do terremoto e tsunami do mês passado.

Com a nova crise, o primeiro-ministro japonês Naoto Kan adiou a entrevista coletiva prevista para esta segunda-feira para fazer um balanço da situação no aniversário de um mês da tragédia. Pouco antes do tremor, o governo manifestou otimismo com a situação na central de Fukushima, onde, ao que tudo indica, o pior foi evitado."O risco de que a situação na central nuclear se agrave e resulte em um novo vazamento radioativo maior caiu consideravelmente", disse o porta-voz do governo, Yukio Edano.

Mas o governo japonês decidiu nesta segunda-feira ampliar a zona de segurança ao redor da central nuclear de Fukushima, que atualmente é de um raio de 20 km.O risco de vazamento de grande alcance diminuiu consideravelmente, mas a exposição prolongada a doses de radioatividade pouco elevadas constitui um perigo que justifica a medida, segundo Edano."É algo muito difícil, mas no próximo mês vamos pedir às populações afetadas que deixem a região", declarou Edano em uma entrevista coletiva.

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