'Um aluno invisível', diz diretor da escola sobre Wellington
Sempre isolado, de cabeça baixa e evitando falar com os colegas de turma. Era assim que Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, passou seu período escolar. Segundo o diretor da Escola Municipal Tasso da Silveira, Luís Marduk, de 55 anos, ele era "um aluno invisível”. Não chamava atenção e passava despercebido entre os colegas e professores.>> VÍDEO: Imagens exclusivas mostram momento que atirador dispara contra crianças
"Ele era introvertido, tinha dificuldade de trabalhar o coletivo. Era um aluno pouco notado, tanto para positivo quanto para o negativo. Nunca teve comportamento que saísse do normal. Nada que merecesse algum tipo de tratamento, de estratégia na questão de comportamento. Ele era um aluno invisível”, disse Marduk.
Ex-colega de turma de Wellington, o carregador Jorge dos Santos, 25 anos, o considerava um aluno inteligente. “Ele nunca tinha dúvida de nada. Passava de ano sem dificuldade”, lembrou ele. O office-boy Fábio dos Santos, 27 anos, contou que Wellington sempre se recusava a jogar futebol com os garotos da escola e que ficava na calçada de casa assistindo as partidas no campo que ficava perto do colégio. “Ele só tocava na bola quando ela caia no quintal da casa dele”.
Manhã de 7 de abril de 2011. São 8h20 de mais um dia que parecia tranquilo na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste. Mas o psicopata que bate à porta da sala 4 do segundo andar está prestes a mudar a rotina de estudantes e professores, que festejam os 40 anos do colégio. Wellington Menezes de Oliveira, um ex-aluno de 24 anos, entra dizendo que vai dar palestra. Coloca a bolsa em cima da mesa da professora, saca dois revólveres e dá início a um massacre em escola sem precedentes na História do Brasil. Nos minutos seguintes, a atrocidade deixa 12 adolescentes mortos e 12 feridos.
Transtornado, o assassino atacou alunos de duas turmas do 8º ano (1.801 e 1.802), antiga 7ª série. As cenas de terror só terminam com a chegada de três policiais militares. No momento em que remuniciava dois revólveres pela terceira vez, o assassino é surpreendido por um sargento antes de chegar ao terceiro andar da escola. O tiro de fuzil na barriga obriga Wellington a parar. No fim da subida, ele pega uma de suas armas e atira contra a própria cabeça.
Na escola, a situação é de caos. Enquanto crianças correm — algumas se arrastam, feridas —, moradores chegam para prestar socorro. PMs vasculham o prédio, pois havia a informação da presença de outro atirador. São mais cinco minutos de pânico e apreensão. Em seguida, começa o desespero e o horror das famílias.
Fonte: O dia On(Cristina)
4 comentários:
pra mim ele nao era doido nao ele concerteza sofreu algun tipo de umilhaçao e quis se vingar de todos querendo se vingar dos alunos que ele matou mas se deus sabe o que faz e nao e a gente que vai fazer justiça e deus entao portanto que seja feita a vontade de deus....
Na minha opinião ele deve ter sofrido algum tipo de "bulling" ou seja algum tipo de humilhação ou ate mesmo discriminação ou ataque físico e agora que ele resolveu se vingar dos alunos,pois na quele tempo ele não tinha coragem,depois te ter lido o livro de islamismo percebeu que o certo a fazer para se vingar era isso.
que deus coloque aquelas crianças em um bom lugar......
Deus não existe.
Para mim akele cara e um idiota matar pessoas inocentes.
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