terça-feira, 24 de maio de 2011

POLÍCIA NA CASA DE PIMENTA NEVES

Polícia vai à casa de Pimenta Neves, mas não pode prendê-lo pelo horário

Delegado diz que poderia invadir residência apenas se fosse flagrante.
Jornalista passou na frente da janela, mas não abriu a porta.


Delegado chega à casa de Pimenta Neves (Foto: Carolina Iskandarian/G1)Delegado chega à casa de Pimenta Neves 
Policiais civis da Divisão de Capturas chegaram por volta das 18h30 desta terça-feira (24) à casa do jornalista Antonio Marcos Pimenta Neves, na Chácara Santo Antônio, Zona Sul de São Paulo, para tentar convencê-lo a se entregar. O delegado-assistente Pablo Baccin contou que ainda não tem um mandado de prisão, mas que, mesmo com ele em mãos, não pode invadir a residência em razão do horário.
“Não posso entrar na casa dele à noite. Só se fosse caso de flagrante. O importante é que ele não escape agora”, afirmou o delegado, que está acompanhado de outros investigadores. Por pelo menos duas vezes, o jornalista passou rapidamente por uma janela situada na frente da casa, mas até as 18h45 não havia aberto a porta para os policiais.
Os policiais tocaram campainha, bateram palmas e cercaram os fundos da casa. Se o jornalista resistir, nas primeiras horas da manhã os investigadores poderão entrar na residência. Segundo a advogada dele, Maria José da Costa Ferreira, ele só deve se entregar pela manhã.
STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) negou, por unanimidade dos cinco ministros que a integram, o último recurso pendente de Pimenta Neves, condenado em 2006 pela morte da ex-namorada e também jornalista Sandra Gomide. O relator do caso, ministro Celso de Mello, determinou ao juiz da Comarca de Ibiúna (SP) o cumprimento da pena de 15 anos de prisão, inicialmente, em regime fechado.
De acordo com o ministro relator, não há mais possibilidade de se recorrer da decisão. “É um fato que se arrasta desde 2000 e é chegado o momento de se por termo a este longo itinerário já percorrido. Realmente esgotaram-se todos os meios recursais, num primeiro momento, perante o Tribunal de Justiça de São Paulo; posteriormente, em diversos instantes, perante o Superior Tribunal de Justiça, e também perante esta Corte”, afirmou Mello durante o julgamento

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